Hoje eu desisti! Não de amar, desisti de matar esse amor. Fiz inúmeras tentativas de abortar do meu coração, e esse amor permanece ali,.. como uma planta agarrada ao solo... com raízes fortes, profundas...
Ao contrário do que vinha fazendo, decidi conviver com esse amor como uma dádiva,.. Sim, uma dádiva!
Algumas coisas a gente não consegue desfazer depois de ter. Um exemplo: o conhecimento. Não posso escolher “não saber”, posso escolher não lembrar.
Quando percorri o Caminho de Santiago, vivi experiências tão fortes e profundas que eu só poderia exemplificar dizendo: Eu toquei o Sagrado! Posso esquecer detalhes desse Caminho, não me lembrar mais a seqüência como aconteceram, mas a plenitude de Tocar o Sagrado está pra sempre viva em minha alma como se tivesse voltado ontem de lá.
Quando percorri o Caminho de Santiago, vivi experiências tão fortes e profundas que eu só poderia exemplificar dizendo: Eu toquei o Sagrado! Posso esquecer detalhes desse Caminho, não me lembrar mais a seqüência como aconteceram, mas a plenitude de Tocar o Sagrado está pra sempre viva em minha alma como se tivesse voltado ontem de lá.
O Amor que vibra em mim é como o Caminho de Santiago.
Posso não me lembrar mais dos momentos vividos que vem e vão como insights ao acaso durante meu dia a dia... Mas a plenitude que senti,.. o êxtase espiritual que conheci, é como Tocar o Sagrado.. Não dá para não saber depois de ter conhecido, não dá para esquecer depois de ter vivido.
Que seja assim...
O Toque no Sagrado que vivi, o êxtase que compartilhei, que mesmo nas dores, no cansaço do esforço no Caminho ou nas tentativas inúteis de reviver... a lembrança será a comprovação de que o Sagrado existe e que não me pertence esse Amor... e isso não é uma rendição, mas uma certeza de que é a energia sagrada que eu vou permitir que viva em mim, como uma benção por poder ter conhecido e sabido o que é estar TÃO próxima de Deus.
